07/04/2014

Útil demais?


Útil demais?
I Coríntios 13:4-8
4. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
       É impossível ser útil demais? Nossa utilidade pode dificultar a vida de outras pessoas? Sim, estivermos sendo incômodos, invasivos, sufocantes, manipuladores ou controladores. Se a ajuda que estamos dando for impelida somente por nossa própria ansiedade, podemos estar apenas tentando ajudar a nós mesmos.
       De que maneira podemos reconhecer se nosso coração e nossas atitudes simbolizam, verdadeiramente, o amor incondicional de Deus? Como podemos amar por motivos puros? (Provérbios 16:2Todos os caminhos do homem são puros aos seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito”. 21:2Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os corações”. I Coríntios 4:5Portanto, nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então cada um receberá de Deus o louvor”.).
       Podemos pedir a Deus, em oração, para mostrar-nos como ferimos ou prejudicamos os outros (Salmo 139:23-2423. Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos.” “24. E vê se há em mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”.). Podemos pedir a Deus para ajudar-nos a demonstrar amor que “...é paciente, e benigno; [...] não se ensoberbece, não se conduz inconvenienientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (I Coríntios 13:4-5).
       Nossos esforços para ajudar os outros, especialmente aqueles que mais amamos, nunca estarão totalmente isentos de ansiedade. Contudo, pela graça de Deus, podemos começar a livremente, sem exigências, como o próprio Deus nos ama. O teste é claro, e a medida do nosso progresso, é a maneira como reagimos quando nossa “utilidade” não é reconhecida ou recompensada (Lucas 14:12-1412. E dizia também ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso recompensado”. “13. Mas, quando fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos”, “14. E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos”.).
       Senhor, ajuda-nos a amar com motivos puros e visando o bem dos outros. Ajuda-nos a amar incondicionalmente, nada esperando em troca.

Em nosso desejo de ajudar, amemos com motivos puros.