Útil
demais?
I Coríntios 13:4-8
4. O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o
amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5. Não se porta com indecência, não busca os seus
interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6. Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
8. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão
aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
É impossível ser útil demais? Nossa
utilidade pode dificultar a vida de outras pessoas? Sim, estivermos sendo
incômodos, invasivos, sufocantes, manipuladores ou controladores. Se a ajuda
que estamos dando for impelida somente por nossa própria ansiedade, podemos
estar apenas tentando ajudar a nós mesmos.
De que maneira podemos reconhecer se
nosso coração e nossas atitudes simbolizam, verdadeiramente, o amor
incondicional de Deus? Como podemos amar por motivos puros? (Provérbios 16:2 “Todos os caminhos do homem são puros aos
seus olhos, mas o Senhor pesa o espírito”. 21:2 “Todo caminho do homem é reto aos seus olhos, mas o Senhor sonda os
corações”. I Coríntios 4:5
“Portanto,
nada julgueis antes de tempo, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz
as coisas ocultas das trevas, e manifestará os desígnios dos corações; e então
cada um receberá de Deus o louvor”.).
Podemos
pedir a Deus, em oração, para mostrar-nos como ferimos ou prejudicamos os
outros (Salmo 139:23-24 “23. Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e
conhece os meus pensamentos.” “24.
E vê se há em
mim algum caminho mau, e guia-me pelo caminho eterno”.). Podemos
pedir a Deus para ajudar-nos a demonstrar amor que “...é paciente, e benigno;
[...] não se ensoberbece, não se conduz inconvenienientemente,
não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (I Coríntios 13:4-5).
Nossos
esforços para ajudar os outros, especialmente aqueles que mais amamos, nunca
estarão totalmente isentos de ansiedade. Contudo, pela graça de Deus, podemos começar
a livremente, sem exigências, como o próprio Deus nos ama. O teste é claro, e a
medida do nosso progresso, é a maneira como reagimos quando nossa “utilidade”
não é reconhecida ou recompensada (Lucas
14:12-14 “12. E dizia também
ao que o tinha convidado: Quando deres um jantar, ou uma ceia, não chames os
teus amigos, nem os teus irmãos, nem os teus parentes, nem vizinhos ricos, para
que não suceda que também eles te tornem a convidar, e te seja isso
recompensado”. “13. Mas, quando
fizeres convite, chama os pobres, aleijados, mancos e cegos”, “14. E serás bem-aventurado; porque eles não têm com que to
recompensar; mas recompensado te será na ressurreição dos justos”.).
Senhor, ajuda-nos
a amar com motivos puros e visando o bem dos outros. Ajuda-nos a amar
incondicionalmente, nada esperando em troca.
Em nosso
desejo de ajudar, amemos com motivos puros.