17/07/2013

Somos Vasos...

Se tivéssemos de fazer uma comparação entre o ser humano e algum objeto, qual escolheríamos?



Um computador – que tem muitos dados armazenados em seu HD?




Que tal uma geladeira – que fica ligada dia e noite trabalhando para conservar os alimentos para todos poderem ser bem alimentados?




Uma flor – bonita, cheirosa, embora tenha alguns espinhos e murche rapidamente?




Deus fez essa comparação e escolheu um vaso de barro. 


       Oportuno, pois um vaso de barro é frágil como todo homem. Deus ensina com essa comparação a necessidade de humildade que devemos demonstrar em nossa vida. É o que diz o texto: “para que a excelência do poder seja de Deus” 2 Co 4.7.
         Paulo quer deixar claro que o seu ministério dependia totalmente de Deus, tudo o que ele fazia e era estava intimamente relacionado com o que Cristo fazia em sua vida. Paulo não quer ser elogiado como um vaso de ouro, nem ser desprezado como se a sua vida não tivesse nenhum valor. Ele quer chegar a um equilíbrio. Ter o Espírito de Deus habilitando em nós e ser portadores do grande tesouro do evangelho também dá segurança e força para a vitória diante das dificuldades. Paulo descreve o que acontece conosco externamente por sermos como um vaso de barro e também como será nossa reação interna quando temos dentro de nós esse grande tesouro: “pressionados, mas não desanimados; perplexos, mas não desesperados; perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.”.
         Certamente devemos ser vasos submissos, humildes e dependentes do Senhor. Vasos valiosos por guardarem dentro de sim um grande tesouro. Será que somos vasos conhecidos só pela beleza da nossa pintura ou vasos de barro com conteúdo valioso? Esse fica para você leitor responder.


2 Coríntios 4:1-10
1. Por isso, tendo este ministério, segundo a misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;
2. Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.
3. Mas, se ainda o nosso evangelho está encoberto, para os que se perdem está encoberto.
4. Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.
5. Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus, o Senhor; e nós mesmos somos vossos servos por amor de Jesus.
6. Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.
7. Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus, e não de nós.
8. Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados.
9. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos;
10. Trazendo sempre por toda a parte a mortificação do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus se manifeste também nos nossos corpos;

Observações do Texto:

4.4 – O DEUS DESTE SÉCULO. O “deus deste século”, ou “príncipe deste mundo” é Satanás (cf. Jo 12.31; 14.30; 16.11; Ef 2.2; 1 Jo 5.19), que exerce poder sobre boa parte da atividade deste mundo. Ele governa como usurpador e seu governo é temporário e não absoluto. Satanás continua agindo, mas somente segundo a vontade permissiva de Deus, até ao fim da história (Ap 19.11 – 20.10). Aqueles que não se submetem a Jesus Cristo, permanecem sob o controle de Satanás. Este cega os olhos deles à verdade e à glória do evangelho, a fim de não serem salvos. A solução para esta trágica situação é neutralizar a atividade dele, mediante a intercessão e pregar o evangelho no poder do Espírito Santo (At 1.8), para que o povo ouça, entenda e decida crer ou não (vv 5,6; ver Mt 4.10).
4.7 – ESSE TESOURO EM VASOS DE BARRO. O cristão é um “vaso de barro” que, às vezes, passa por tristezas, lágrimas, aflições, perplexidades, fraquezas e temores (cf. 1.4, 8,9; 7.5). Mas o cristão não derrotado por causa do “tesouro” celestial que nele está. O cristianismo não é a eliminação da fraqueza, nem meramente a manifestação do poder divino através da fraqueza humana (12.9). Isto significa:
1º. Que em toda aflição podemos ser mais do que vencedores mediante o poder e o amor de Deus (Rm 8.37).
2º. Que nossas fraquezas, aflições e sofrimentos nos tornam totalmente receptivos à graça manifesta em nossos corpos (vv. 8-11; cf. 12.7-10).
4.8 – ATRIBULADOS, MAS NÃO ANGUSTIADOS. Se experimentamos a presença de Cristo e o seu poder em nossa vida, absolutamente nenhuma aflição, perturbação, enfermidade ou tragédia provocará nossa derrota espiritual. Quando as circunstâncias exteriores se tornam insuportáveis e nossos recursos humanos e esgotam, os recurso divinos nos são dados, para aumentar e desenvolver nossa fé, esperança e força. Deus não abandonará seus filhos fiéis, em nenhuma circunstância (Rm 8.35-39; Hb 13.5).


No demais irmãos meus que o Espírito Santo possam falar ao seu coração.