A
mitologia grega trata Momo, filho do Sono e da Noite, como o deus da zombaria,
do sarcasmo, da galhofa, do delírio, da irreverência e do achincalhe. Diante do
seu costume de criticar e ridicularizar os outros deuses, a divindade maior do
Olimpo perdeu a paciência com ele e o despachou para a Terra, onde o divino
deportado passou a ser representado por um jovem tirando a máscara e mostrando
o rosto zombeteiro, ao mesmo tempo em que sacudia guizos e apresentava o
estandarte da folia que era a razão da sua existência. Ainda antes da era
cristã, gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas
comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia,
registros históricos dão conta que os primeiros reis Momos de que se tem
notícia desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C.
Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido - provavelmente vem
daí a inspiração para a folia brasileira. Já nas bacanais romanas, os
participantes selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do
exército. No Brasil, a tradição de eleger um Rei Momo durante o Carnaval
apareceu primeiro no Rio de Janeiro, em 1933. Naquele ano, a coroa foi entregue
ao jornalista Morais Cardoso, que ocupou o trono até morrer, em 1948. A
novidade fez sucesso e hoje várias cidades brasileiras também escolhem seu
Momo.
"Esse
monarca era o governante de um período de liberdade total e desfrutava de todas
as regalias durante a festa, como comidas, bebidas e mulheres".
No
seu reinado, o Rei Momo recebe a chave da cidade, que simbolicamente governa
durante o Carnaval.
Portanto
quando a autoridade máxima da cidade passa as chaves a esta entidade ele dá
autorização para que ele e sua legião governem a cidade durante os dias que se
segue o carnaval, para amaldiçoar a terra e blasfemar e zombar contra a
autoridade do Filho de Deus Jesus.
Nestes
dias levantaremos um altar de adoração ao Único Rei, Jesus, e que seja
destronado todo trono das trevas, toda autoridade do império das trevas em
nossa cidade. Declaramos que nossa cidade, estado e nação são do Senhor Jesus.
Vamos
a Santa convocação.
Cláudio
Jesus
Ministério
de Ensino
Escola
Shemah Batista Oaken