10/02/2016

Rei Momo

A mitologia grega trata Momo, filho do Sono e da Noite, como o deus da zombaria, do sarcasmo, da galhofa, do delírio, da irreverência e do achincalhe. Diante do seu costume de criticar e ridicularizar os outros deuses, a divindade maior do Olimpo perdeu a paciência com ele e o despachou para a Terra, onde o divino deportado passou a ser representado por um jovem tirando a máscara e mostrando o rosto zombeteiro, ao mesmo tempo em que sacudia guizos e apresentava o estandarte da folia que era a razão da sua existência. Ainda antes da era cristã, gregos e romanos incorporaram essa figura mitológica a algumas de suas comemorações, principalmente as que envolviam sexo e bebida. Na Grécia, registros históricos dão conta que os primeiros reis Momos de que se tem notícia desfilavam em festas de orgia por volta dos séculos 5 ou 4 a.C. Geralmente, o escolhido era alguém gordinho e extrovertido - provavelmente vem daí a inspiração para a folia brasileira. Já nas bacanais romanas, os participantes selecionavam um Rei Momo entre os soldados mais belos do exército. No Brasil, a tradição de eleger um Rei Momo durante o Carnaval apareceu primeiro no Rio de Janeiro, em 1933. Naquele ano, a coroa foi entregue ao jornalista Morais Cardoso, que ocupou o trono até morrer, em 1948. A novidade fez sucesso e hoje várias cidades brasileiras também escolhem seu Momo.

"Esse monarca era o governante de um período de liberdade total e desfrutava de todas as regalias durante a festa, como comidas, bebidas e mulheres".

No seu reinado, o Rei Momo recebe a chave da cidade, que simbolicamente governa durante o Carnaval.

Portanto quando a autoridade máxima da cidade passa as chaves a esta entidade ele dá autorização para que ele e sua legião governem a cidade durante os dias que se segue o carnaval, para amaldiçoar a terra e blasfemar e zombar contra a autoridade do Filho de Deus Jesus.

Nestes dias levantaremos um altar de adoração ao Único Rei, Jesus, e que seja destronado todo trono das trevas, toda autoridade do império das trevas em nossa cidade. Declaramos que nossa cidade, estado e nação são do Senhor Jesus.

Vamos a Santa convocação.

Cláudio Jesus
Ministério de Ensino


Escola Shemah Batista Oaken