Amós 6:1-7
1. Ai dos que
vivem sossegados em Sião, e dos que estão confiados no monte de Samaria, que
têm nome entre as primeiras das nações, e aos quais vem a casa de Israel!
2. Passai a
Calne, e vede; e dali ide à grande Hamate; e depois descei a Gate dos
filisteus; serão melhores que estes reinos? Ou maior o seu termo do que o vosso
termo?
3. Ó vós que
afastais o dia mau, e fazeis chegar o assento da violência.
4. Ai dos que
dormem em camas de marfim, e se estendem sobre os seus leitos, e comem os cordeiros
do rebanho, e os bezerros do meio do curral.
5. Que cantam ao
som da viola, e inventam para si instrumentos musicais, assim como Davi;
6. Que bebem
vinho em taças, e se ungem com o mais excelente óleo: mas não se afligem pela
ruína de José;
7. Portanto
agora irão em cativeiro entre os primeiros dos que forem levados cativos, e
cessarão os festins dos banqueteadores.
Autoengano
O
pior engano é o autoengano, o costume de dar prioridade ao menos importante,
deixando de valorizar aquilo que é essencial para a vida. Amós adverte o povo
que vivia despreocupadamente, seguro em seu conforto confiante em suas próprias
forças. Diz que se enganavam ao achaque que estava tudo bem. No lugar de
estarem se afastando do dia mau, atraíam o pior terror.
Existem
várias formas de cometer autoengano. Fazemos isso quando comemos comidas mais
saborosas do que saudáveis, cuidamos mais da aparência externa do que do nosso
coração ou quando gastamos de forma egoísta, deixando de ajudar o próximo.
Cometemos
autoengano quando somos atraídos pela vontade humano, deixando de lado a
vontade de Deus. Jesus afirmou que não devemos trabalhar pela comida que
estraga, mas por aquela que permanece para a vida eterna.
Ouvimos
histórias de pessoas que foram enganadas por desconhecidos, por amigos e até
familiares. Mas o pior mesmo é ser enganado por si mesmo. Infelizmente, muitos
passam a vida toda no autoengano. E, infelizmente, muitos, mesmo depois de
algum tempo, conseguem enxergar a verdade. É como na fábula do cervo e do leão,
que diz: “Bebia um cervo em um riacho quando viu seu reflexo na água. Observou
suas pernas finas e achou-as muito feias, enquanto considerou a galhada de seus
chifres muito bonita e formosa. Quando saía dali, surgiu um leão que começou a
persegui-lo. Com os pés que havia desprezado, ganhava velocidade, entretanto,
se enroscava nos ramos das árvores, o que diminuía sua vantagem. Enquanto
corria, pensava: ´Como fui bobo, desprezando o quem é mais importante e
elogiando o que para mim tem menos valor´”. A mudança começa com a confissão do
que está errado e a decisão de buscar o que é correto.