10/12/2013

Auto-Engano


Amós 6:1-7

1. Ai dos que vivem sossegados em Sião, e dos que estão confiados no monte de Samaria, que têm nome entre as primeiras das nações, e aos quais vem a casa de Israel!
2. Passai a Calne, e vede; e dali ide à grande Hamate; e depois descei a Gate dos filisteus; serão melhores que estes reinos? Ou maior o seu termo do que o vosso termo?
3. Ó vós que afastais o dia mau, e fazeis chegar o assento da violência.
4. Ai dos que dormem em camas de marfim, e se estendem sobre os seus leitos, e comem os cordeiros do rebanho, e os bezerros do meio do curral.
5. Que cantam ao som da viola, e inventam para si instrumentos musicais, assim como Davi;
6. Que bebem vinho em taças, e se ungem com o mais excelente óleo: mas não se afligem pela ruína de José;
7. Portanto agora irão em cativeiro entre os primeiros dos que forem levados cativos, e cessarão os festins dos banqueteadores.

Autoengano
O pior engano é o autoengano, o costume de dar prioridade ao menos importante, deixando de valorizar aquilo que é essencial para a vida. Amós adverte o povo que vivia despreocupadamente, seguro em seu conforto confiante em suas próprias forças. Diz que se enganavam ao achaque que estava tudo bem. No lugar de estarem se afastando do dia mau, atraíam o pior terror.
Existem várias formas de cometer autoengano. Fazemos isso quando comemos comidas mais saborosas do que saudáveis, cuidamos mais da aparência externa do que do nosso coração ou quando gastamos de forma egoísta, deixando de ajudar o próximo.
Cometemos autoengano quando somos atraídos pela vontade humano, deixando de lado a vontade de Deus. Jesus afirmou que não devemos trabalhar pela comida que estraga, mas por aquela que permanece para a vida eterna.
Ouvimos histórias de pessoas que foram enganadas por desconhecidos, por amigos e até familiares. Mas o pior mesmo é ser enganado por si mesmo. Infelizmente, muitos passam a vida toda no autoengano. E, infelizmente, muitos, mesmo depois de algum tempo, conseguem enxergar a verdade. É como na fábula do cervo e do leão, que diz: “Bebia um cervo em um riacho quando viu seu reflexo na água. Observou suas pernas finas e achou-as muito feias, enquanto considerou a galhada de seus chifres muito bonita e formosa. Quando saía dali, surgiu um leão que começou a persegui-lo. Com os pés que havia desprezado, ganhava velocidade, entretanto, se enroscava nos ramos das árvores, o que diminuía sua vantagem. Enquanto corria, pensava: ´Como fui bobo, desprezando o quem é mais importante e elogiando o que para mim tem menos valor´”. A mudança começa com a confissão do que está errado e a decisão de buscar o que é correto.