Constantemente
no deparamos com a triste realidade de mães e pais que perdem seus filhos
devido à violência: assassinatos por causa de drogas ou por ciúmes, brigas em
bares noturnos, discussões na escola que acabam de forma violenta... Tragédias
seguidas de muita dor, choro, lamentações e publicidade. Ás vezes, até o
bandido acaba passando por vítima e culpa-se a polícia, que também busca
resolver a situação. Qual a causa disso?
Salmos 119.9
“Com que
purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra”.
Lendo o
versículo em destaque vejo a mesma pergunta que me fiz: “O quem o jovem deve
fazer par ir bem?” A resposta vem em seguida: deve andar nos caminhos do
Senhor. Analisando os casos, lamentavelmente percebemos que Deus está, há muito
tempo, distante das famílias – escolhas delas, não dele. Não se fala mais em
Deus como o soberano criador. Hoje ele é “algo que está em todo lugar, vem do
além e, por incrível que pareça, está dentro de mim; tudo o que acontece é
porque Deus quis – se faço algo errado, Deus quis assim, senão ele não me
deixaria fazer”. Tendo esse raciocínio errôneo de que Deus é tão pequeno e
falho como nós, não é difícil andar por caminhos errados que nos afastam da
verdade. Separados de Deus estamos mortos espiritualmente, sem desfrutar a vida
completa que Jesus oferece.
Achamos que os mortos só estão no noticiário da televisão, porém uma
dura constatação é que se meu filho não conhece Deus ou nem quer saber dele ele
também está morto. Anda, fala, estuda, trabalha, mas não conhece a essência da
vida, o que é ter um relacionamento com o Senhor, e nem a esperança de vida
eterna. Alguns estão mortos como conseqüência de pais mortos, que não
conduziram seus filhos pelo caminho reto. Outros estão neste estado de morte
espiritual por opção: conhecem o caminho de Deus e a Palavra, porém decidiram
permanecer na zona aparentemente confortável do pecado.
Fonte: Pão Diário - RTM edição 14