15/06/2012

JEJUM X SACRIFÍCIO


JEJUM X SACRIFÍCIO


O que entendemos por Jejum e Sacrifício dentro da palavra de Deus nos dia de hoje? A palavra de Deus diz que: ”Porque eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele às pragas que estão escritas neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que estão escritas neste livro” Ap. 22.18-19.

JEJUM
A abstinência de comida por motivos religiosos era requisito da Lei unicamente no dia da Expiação. Cada pessoa tinha a liberdade de optar por essa prática. No regresso do exílio, se estabeleceram quatro jejuns para recordar os dias do exílio. Mais tarde, o jejum foi incluído na Festa de Purim. Jesus aprovou o jejum, porém faz sérias advertências sobre o mau uso da prática. “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto; Para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente”.  Mt 6.16-18, “Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? E disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e então jejuarão. Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, porque semelhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam”. Mt 9.14-17.


SACRIFÍCIO
No AT, o sacrifício é um ato do culto, tão importante, que era considerado indispensável. Hoje, entendemos por “sacrifício” a imolação de um animal; isto é, o ato de matá-lo para oferecê-lo a Deus. Para os hebreus, esta era tão-somente uma das formas possíveis do sacrifício, talvez a principal, mas não a única. Também eram feitas ofertas de alimentos, de bebidas e de incenso. Quando ao seu propósito, o sacrifício podia ser de gratidão (ou ação de graças), de expiação pelos pecados (no qual se pede o perdão de Deus), de reconciliação com Deus ou purificação. Uma das formas principais do sacrifício era o holocausto. Jesus Cristo, mediante a sua morte na cruz, fez a oferta do seu corpo, uma vez por todas “Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” H 10.10, pelos pecados de todo o mundo “No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” Jô 1.29.
        Dentro da palavra de Deus vamos encontrar vários pontos que fala do Jejum e do Sacrifício, mais em qual momento devemos usa-los corretamente, lembrando que o Jejum para o Senhor nos teremos mais intimidade com ele e o Sacrifício será para mudarmos algo em nossa vida diante de Deus.

Veja abaixo alguns pontos que fala do Jejum.

        JEJUM
·        II Cr 20.3: Então Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá.
·        Ed 8.21: Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens.
·        Ne 9.1: E, no dia vinte e quatro deste mês, ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum e com sacos, e traziam terra sobre si.
·        vejam mais nos seguintes versículos: Et 4.3, Jl 2.12, Zc 8.19, Mt 17.21 e II Co 6.1-10.

JEJUANDO PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Quando os exilados judeus estavam preparando-se para voltar a Jerusalém, Esdras convocou um jejum nacional (V 21. Então apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e para todos os nossos bens). O propósito do jejum era triplo: Em primeiro lugar, ele pediram para Deus que os guiasse pelo “caminho correto”. Este era o foco principal do jejum. Em segundo lugar, eles pediram a Deus que ele guardasse os seus filhos. Este era o foco secundário do seu jejum. Finalmente, pediram a Deus que protegesse as suas possessões. Este foi o foco material do jejum.
O jejum é repetidamente mencionado através das Escrituras como uma forma sacrificial de batalha pela oração que produz resultados que não pediam ser obtidos de outra forma. Isto é especialmente enfatizado nas liberações de demônios nos dias de Jesus (14. E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão, e alguns escribas que disputavam com eles.
15. E logo toda a multidão, vendo-o, ficou espantada e, correndo para ele, o saudaram.
16. E perguntou aos escribas: Que é que discutis com eles?
17. E um da multidão, respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
18. E este, onde quer que o apanha, despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
19. E ele, respondendo-lhes, disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos sofrerei ainda? Trazei-mo.
20. E trouxeram-lho; e quando ele o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por terra, revolvia-se, escumando.
21. E perguntou ao pai dele: Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
22. E muitas vezes o tem lançado no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem compaixão de nós, e ajuda-nos.
23. E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê.
24. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.
25. E Jesus, vendo que a multidão concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
26. E ele, clamando, e agitando-o com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
27. Mas Jesus, tomando-o pela mão, o ergueu, e ele se levantou.
28. E, quando entrou em casa, os seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?
29. E disse-lhes: Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum. Mc 9.14-29). Jejuar implica uma negação sacrificial da necessidade de alimentação no período em que a pessoa concentra toda a sua atenção na busca de Deus durante esta etapa de negação. Um jejum pode durar por um período tão longo como quarenta dias, como no caso de Moisés (18. E me lancei perante o Senhor, como antes, quarenta dias, e quarenta noites; não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis cometido, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
19. Porque temi por causa da ira e do furor, com que o Senhor tanto estava irado contra vós para vos destruir; porém ainda por esta vez o Senhor me ouviu.
20. Também o Senhor se irou muito contra Arão para o destruir; mas também orei por Arão ao mesmo tempo.
21. Porém eu tomei o vosso pecado, o bezerro que tínheis feito, e o queimei a fogo, e o pisei, moendo-o bem, até que se desfez em pó; e o seu pó lancei no ribeiro que descia do monte. Dt 9.18-21) ou pode durar apenas um dia, como no caso de Israel (11. Então apanhou Davi as suas vestes, e as rasgou; assim fizeram todos os homens que estavam com ele.
12. E prantearam, e choraram, e jejuaram até à tarde por Saul, e por Jônatas, seu filho, e pelo povo do Senhor, e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada. II Sm 1.11-12).

SACRIFÍCIO
·        Ex 29.14: Mas a carne do novilho, e a sua pele, e o seu esterco queimarás com fogo fora do arraial; é sacrifício pelo pecado.
·        Is 1.11: De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
·        Mc 12.33: E que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.
·        Hb 10.12: Mas este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está assentado à destra de Deus,
·        vejam mais nos seguintes versículos: Sl 54.6, Ez 39.17, Os 8.13, Ef 5.2...

O SANGUE
        A questão do sangue é o relacionamento correto. A questão fundamental no sacrifício com sangue é a atitude do coração. Para ser aceito, o sacrifício deve representar uma devoção sincera. Isaías colocou que Deus tinha tido mais do que o suficiente de animais que foram oferecidos sem sinceridade. Realmente, a santidade de Deus exige o sangue para a purificação, mas um relacionamento correto era o objetivo máximo de sua aliança. Davi reflete esse entendimento no Salmo 51, quando afirma que o prazer de Deus não estava em sacrifícios de animais, mas em espírito contrito e quebrantado. O objetivo da atividade de Deus ao fazer concerto não é simplesmente uma cerimônia ou sacrifícios, mas um relacionamento correto. Portanto, sacrifícios sem um desejo sincero pelo relacionamento com Deus pervertem o propósito real dos sistema sacrificial e não são aceitáveis diante de Deus.