O que entendemos por Jejum e
Sacrifício dentro da palavra de Deus nos dia de hoje? A palavra de Deus diz que:
”Porque eu testifico a
todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro que, se alguém lhes
acrescentar alguma coisa, Deus fará vir sobre ele às pragas que estão escritas
neste livro; E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia,
Deus tirará a sua parte do livro da vida, e da cidade santa, e das coisas que
estão escritas neste livro” Ap. 22.18-19.
JEJUM
A abstinência de comida por motivos
religiosos era requisito da Lei unicamente no dia da Expiação. Cada pessoa
tinha a liberdade de optar por essa prática. No regresso do exílio, se
estabeleceram quatro jejuns para recordar os dias do exílio. Mais tarde, o
jejum foi incluído na Festa de Purim. Jesus aprovou o jejum, porém faz sérias
advertências sobre o mau uso da prática. “E, quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os
hipócritas; porque desfiguram os seus rostos, para que aos homens pareça que
jejuam. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando
jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto; Para não pareceres aos homens
que jejuas, mas a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto,
te recompensará publicamente”. Mt
6.16-18, “Então, chegaram ao pé dele os discípulos de João, dizendo: Por que
jejuamos nós e os fariseus muitas vezes, e os teus discípulos não jejuam? E
disse-lhes Jesus: Podem porventura andar tristes os filhos das bodas, enquanto
o esposo está com eles? Dias, porém, virão, em que lhes será tirado o esposo, e
então jejuarão. Ninguém deita remendo de pano novo em roupa velha, porque
semelhante remendo rompe a roupa, e faz-se maior a rotura. Nem se deita vinho
novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os
odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se
conservam”. Mt 9.14-17.
SACRIFÍCIO
No AT, o sacrifício é um ato do culto,
tão importante, que era considerado indispensável. Hoje, entendemos por
“sacrifício” a imolação de um animal; isto é, o ato de matá-lo para oferecê-lo
a Deus. Para os hebreus, esta era tão-somente uma das formas possíveis do
sacrifício, talvez a principal, mas não a única. Também eram feitas ofertas de
alimentos, de bebidas e de incenso. Quando ao seu propósito, o sacrifício podia
ser de gratidão (ou ação de graças), de expiação pelos pecados (no qual se pede
o perdão de Deus), de reconciliação com Deus ou purificação. Uma das formas
principais do sacrifício era o holocausto. Jesus Cristo, mediante a sua morte
na cruz, fez a oferta do seu corpo, uma vez por todas “Na qual vontade temos sido
santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez” H 10.10, pelos pecados de
todo o mundo “No dia seguinte João
viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o
pecado do mundo” Jô 1.29.
Dentro da
palavra de Deus vamos encontrar vários pontos que fala do Jejum e do
Sacrifício, mais em qual momento devemos usa-los corretamente, lembrando que o
Jejum para o Senhor nos teremos mais intimidade com ele e o Sacrifício será
para mudarmos algo em nossa vida diante de Deus.
Veja abaixo alguns pontos que fala do Jejum.
JEJUM
·
II Cr 20.3: Então
Jeosafá temeu, e pôs-se a buscar o Senhor, e apregoou jejum em todo o Judá.
·
Ed 8.21: Então
apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de
nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e
para todos os nossos bens.
·
Ne 9.1: E,
no dia vinte e quatro deste mês, ajuntaram-se os filhos de Israel com jejum e
com sacos, e traziam terra sobre si.
·
vejam mais nos seguintes versículos: Et 4.3, Jl 2.12, Zc
8.19, Mt 17.21 e II Co 6.1-10.
JEJUANDO
PARA O CRESCIMENTO ESPIRITUAL
Quando os exilados judeus estavam preparando-se
para voltar a Jerusalém, Esdras convocou um jejum nacional (V 21. Então
apregoei ali um jejum junto ao rio Aava, para nos humilharmos diante da face de
nosso Deus, para lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos filhos e
para todos os nossos bens). O propósito do jejum era triplo: Em primeiro lugar, ele pediram para
Deus que os guiasse pelo “caminho correto”. Este era o foco principal do jejum. Em segundo lugar, eles pediram a
Deus que ele guardasse os seus filhos. Este era o foco secundário do seu jejum. Finalmente, pediram a Deus que
protegesse as suas possessões. Este foi o foco material do jejum.
O jejum é repetidamente mencionado
através das Escrituras como uma forma sacrificial de batalha pela oração que
produz resultados que não pediam ser obtidos de outra forma. Isto é
especialmente enfatizado nas liberações de demônios nos dias de Jesus (14.
E, quando se aproximou dos discípulos, viu ao redor deles grande multidão, e
alguns escribas que disputavam com eles.
15. E logo toda a multidão,
vendo-o, ficou espantada e, correndo para ele, o saudaram.
16. E perguntou aos escribas: Que
é que discutis com eles?
17. E um da multidão,
respondendo, disse: Mestre, trouxe-te o meu filho, que tem um espírito mudo;
18. E este, onde quer que o apanha,
despedaça-o, e ele espuma, e range os dentes, e vai definhando; e eu disse aos
teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
19. E ele, respondendo-lhes,
disse: Ó geração incrédula! até quando estarei convosco? até quando vos
sofrerei ainda? Trazei-mo.
20. E trouxeram-lho; e quando ele
o viu, logo o espírito o agitou com violência, e, caindo o endemoninhado por
terra, revolvia-se, escumando.
21. E perguntou ao pai dele:
Quanto tempo há que lhe sucede isto? E ele disse-lhe: Desde a infância.
22. E muitas vezes o tem lançado
no fogo, e na água, para o destruir; mas, se tu podes fazer alguma coisa, tem
compaixão de nós, e ajuda-nos.
23. E Jesus disse-lhe: Se tu
podes crer, tudo é possível ao que crê.
24. E logo o pai do menino,
clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.
25. E Jesus, vendo que a multidão
concorria, repreendeu o espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu
te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele.
26. E ele, clamando, e agitando-o
com violência, saiu; e ficou o menino como morto, de tal maneira que muitos
diziam que estava morto.
27. Mas Jesus, tomando-o pela
mão, o ergueu, e ele se levantou.
28. E, quando entrou em casa, os
seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que o não pudemos nós expulsar?
29. E disse-lhes: Esta casta não
pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum. Mc 9.14-29). Jejuar implica uma negação
sacrificial da necessidade de alimentação no período em que a pessoa concentra
toda a sua atenção na busca de Deus durante esta etapa de negação. Um jejum
pode durar por um período tão longo como quarenta dias, como no caso de Moisés
(18. E me lancei perante o Senhor, como antes, quarenta dias, e quarenta
noites; não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que
havíeis cometido, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
19. Porque temi por causa da ira
e do furor, com que o Senhor tanto estava irado contra vós para vos destruir;
porém ainda por esta vez o Senhor me ouviu.
20. Também o Senhor se irou muito
contra Arão para o destruir; mas também orei por Arão ao mesmo tempo.
21. Porém eu tomei o vosso
pecado, o bezerro que tínheis feito, e o queimei a fogo, e o pisei, moendo-o
bem, até que se desfez em pó; e o seu pó lancei no ribeiro que descia do monte.
Dt 9.18-21) ou pode durar apenas um dia, como no caso de Israel (11.
Então apanhou Davi as suas vestes, e as rasgou; assim fizeram todos os homens
que estavam com ele.
12. E prantearam, e choraram, e
jejuaram até à tarde por Saul, e por Jônatas, seu filho, e pelo povo do Senhor,
e pela casa de Israel, porque tinham caído à espada. II Sm 1.11-12).
SACRIFÍCIO
·
Ex 29.14: Mas
a carne do novilho, e a sua pele, e o seu esterco queimarás com fogo fora do
arraial; é sacrifício pelo pecado.
·
Is 1.11: De
que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios, diz o Senhor? Já estou
farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; nem me
agrado de sangue de bezerros, nem de cordeiros, nem de bodes.
·
Mc 12.33: E
que amá-lo de todo o coração, e de todo o entendimento, e de toda a alma, e de
todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os
holocaustos e sacrifícios.
·
Hb 10.12: Mas
este, havendo oferecido para sempre um único sacrifício pelos pecados, está
assentado à destra de Deus,
·
vejam mais nos seguintes versículos: Sl 54.6, Ez 39.17, Os
8.13, Ef 5.2...
O
SANGUE
A questão do
sangue é o relacionamento correto. A questão fundamental no sacrifício com
sangue é a atitude do coração. Para ser aceito, o sacrifício deve representar
uma devoção sincera. Isaías colocou que Deus tinha tido mais do que o
suficiente de animais que foram oferecidos sem sinceridade. Realmente, a
santidade de Deus exige o sangue para a purificação, mas um relacionamento
correto era o objetivo máximo de sua aliança. Davi reflete esse entendimento no
Salmo 51, quando afirma que o prazer de Deus não estava em sacrifícios de
animais, mas em espírito contrito e quebrantado. O objetivo da atividade de
Deus ao fazer concerto não é simplesmente uma cerimônia ou sacrifícios, mas um
relacionamento correto. Portanto, sacrifícios sem um desejo sincero pelo
relacionamento com Deus pervertem o propósito real dos sistema sacrificial e
não são aceitáveis diante de Deus.